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Descrição do Exame
O proto-oncogene N-MYC (MYCN), localizado na região cromossômica 2p24.3, é um fator de transcrição que desempenha importante papel na regulação do crescimento e proliferação celular. Este gene é expresso principalmente no sistema nervoso em desenvolvimento e é crÃtico durante a embriogênese da crista neural. A superexpressão do N-MYC é associada ao bloqueio da diferenciação e aumento da proliferação celular. A detecção da amplificação deste gene é o fator prognóstico desfavorável mais importante para o neuroblastoma e é encontrada em 25% dos casos sendo fortemente associada a rápida progressão tumoral, estadiamento avançado da doença, e pior prognóstico. O status desta amplificação também já é usado para a estratificação de pacientes para diferentes protocolos de tratamento. Em menor frequência, esta amplificação também pode ser encontrada em retinoblastoma, neoplasia pulmonar de pequenas células e astrocitoma.
Genes Analisados
Instruções
| Exigência |
Descrição |
| Materiais |
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Biópsia tumoral em bloco de parafina
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| Conservantes |
Bloco de Parafina
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| Conservação |
Bloco de parafina: Deve ser enviado em temperatura ambiente. Durante o envio, os blocos devem ser acondicionados em embalagens fechadas, que permitam proteger o material de deformações mecânicas e calor.
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| Critérios de Rejeição |
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BLOCO DE PARAFINA: Amostra processada com fixadores metálicos (B4 e B5)
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Descalcificação óssea (medula)
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Amostras sem identificação
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Amostras sem solicitação médica
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Amostras que não se enquadram nos critérios de qualidade interna após avaliação pelo patologista responsável.
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Metodologia
A metodologia usada no exame é Hibridização "in situ" Fluorescente.
A Hibridização "in situ" Fluorescente (FISH) é uma técnica que utiliza sondas de DNA de um gene ou região de interesse marcadas com fluoróforos e o seu resultado é avaliado em microscópio de fluorescência com filtros de luz especÃficos para cada sonda utilizada no exame. A metodologia de FISH tem por objetivo identificar alterações cromossômicas especÃficas como translocações, deleções, amplificações, etc.
Limitações do exame
É necessário o conhecimento da região especÃfica a ser analisada, pois esta metodologia não detecta outras alterações não envolvidas na região pesquisada.
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Outros nomes
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