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O ImmunoCAP®Isac (Immuno Solid Phase Allergen Chip) é um teste in vitro que visa a identificar e determinar semiquantitativamente a presença de anticorpos especÃficos da classe IgE (sIgE) no soro humano para 112 componentes alergênicos, de 51 fontes, simultaneamente.
Alimentos: Clara e gema de ovo, leite/carne de vaca, carne de frango, bacalhau, camarão, castanha de caju, avelã, nozes, gergelim, amendoim, soja, trigo negro, trigo, maçã, kiwi, aipo e pêssego.
Aeroalérgenos: Grama rasteira, capim rabo de gato, bétula, cedro japonês, cipreste, pólen de oliveira, plátano, artemÃsia verdadeira, quenopódio, parietária, plantago, amieiro, pólen de aveleira, dedaleira, barrilheira e erva de Santiago.
Animais: Cão, cavalo, gato e camundongo.
Outros alérgenos: Alternaria alternata, Aspergillus fumigatus, Cladosporium herbarum, B. tropicalis, D. farinae, D. pteronyssinus, L. destructor, baratas, veneno de abelha, vespa do papel, vespa comum européia, parasita Anisakis, látex e Determinates de carboidratos de reação cruzada (CCD).
| Exigência | Descrição |
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| Materiais |
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| Conservantes | Tubo seco com gel |
| Volume Recomendável | 4ml |
| Tempo de Jejum | Jejum não obrigatório |
| Conservação | Soro refrigerado (2°C a 8°C), 4 dias após a coleta. |
| Critérios de Rejeição |
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A metodologia usada no exame é ImmunoCAP®Isac (Immuno Solid Phase Allergen Chip).
O exame consiste em um imunoensaio, em que os componentes alergênicos ficam imobilizados em um substrato sólido, na forma de microarray, e são incubados com 20 ?L de soro do paciente para a detecção de anticorpos sIgE. A ligação entre esses anticorpos e os componentes alergênicos é identificada pela adição de um anticorpo anti-IgE, com marcação fluorescente. Com a utilização de um leitor de biochips, consegue-se uma imagem que, por meio da intensidade de fluorescência (valores FI), permite obter o resultado dos testes com a ajuda de um software adequado, o Microarray Image Analysis Software, de acordo com a metodologia do fabricante. Os resultados são expressos em Isac Standardized Units (ISU), com cut-off de positividade de 0,3 ISU. A partir dessa análise, é possÃvel conhecer o painel de sensibilização de IgE do paciente para inúmeros componentes alergênicos e também observar a presença ou não de sensibilização para alérgenos de reatividade cruzada.
A validade desse teste múltiplo como screening depende de sua indicação adequada. Numa população sintomática, um resultado positivo aumenta a probabilidade de o paciente ser alérgico. Entretanto, quando o multiplex é utilizado em indivÃduos não selecionados, pode haver resultados falso-negativos e falso-positivos. Desse modo, não é recomendável que o exame seja utilizado como “triagem”, sem uma indicação clÃnica especÃfica.
Na prática, o novo exame é recomendado especialmente em casos de suspeita de múltiplas sensibilizações e/ou possibilidade de sintomas desencadeados por reações cruzadas entre alérgenos, dermatite atópica, anafilaxia idiopática e ausência de resposta à exclusão de um alimento sabidamente implicado na alergia do paciente. No entanto, não substitui a história clÃnica, o teste cutâneo, a dosagem de IgE especÃfica para um componente/painel ou a provocação oral, mas complementa a investigação do paciente. Por outro lado, não há indicação na realização desse teste em indivÃduos monossensibilizado.