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A Surdez Neurosensorial Não-Sindrômica (DFNB1), ou seja, sem malformação associada, é a consequência da mutação 35delG no gene GJB2, que codifica a conexina 26. O fator genético corresponde à 60% dos casos de Surdez Neurosensorial Não-Sindrômica (Congênita) e embora outros genes sejam avaliados, 50% dos casos está relacionado à mutação do GJB2, que ocasiona disfunção na conexina 26, que tem função coclear. A deleção de uma base na posição 35 (35delG) é particularmente comum em europeus, onde um a cada 30 indivÃduos é portador não-afetado (heterozigoto).
A mutação (35delG) está presente em até 50% dos casos de surdez de etiologia genética, não sindrômica, e de herança autossômica recessiva.
| Exigência | Descrição |
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| Materiais |
ou
ou
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| Conservantes | EDTA |
| Volume Recomendável | Sangue: 4ml Saliva: mÃnimo de 1,5 a 2mL |
| Tempo de Jejum | Jejum não obrigatório |
| Conservação |
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| Critérios de Rejeição |
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A metodologia usada no exame é NGS- Sequenciamento de Segunda Geração por Nextera.
O DNA é extraÃdo de sangue periférico ou saliva de forma automatizada (QIASymphony). A técnica principal para o preparo da biblioteca de DNA é utilizando-se a tecnologia de PCR seguido por Nextera. Caso existam regiões não adequadamente cobertas na primeira técnica, é preparada uma nova biblioteca de Nextera ou Sanger. O sequenciamento de segunda geração é realizado na plataforma Illumina e o sequenciamento de Sanger é realizado em um sequenciador automático ABI 3500. O resultado final é uma cobertura de 100% das bases com profundidade acima de 50x nos exons e 5pb de região intrônica adjacente. A chamada de variante é feita através do transcrito de referência a partir da base A do códon de iniciação ATG alinhado contra o genoma de referência GRCh37/hg19.
- Este teste detecta pequenas deleções e duplicações até 17 bp, mas grandes deleções e duplicações não são detectadas por esta metodologia. Outras alterações estruturais,como inversões e translocações também não são detectadas. Havendo suspeita de algumas destas alterações, pode-se usar metodologias como array CGH, MLPA, qPCR ou FISH. - Mutações por expansão de repeats de trinucleotÃdeos não são detectáveis por sequenciamento. - Mutações intrônicas profundas ou em regiões regulatórias, como promotores, não são detectáveis no presente teste. - Alteração epigenéticas não são detectáveis por este teste.