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A sÃndrome de Gilbert é uma forma benigna de hiperbilirrubinemia não conjugada, é anormalidade na formação de glicuronÃdeos de bilirrubina, sendo caracterizada por icterÃcia intermitente na ausência de hemólise ou doença hepática subjacente. Em geral, não apresenta sintomas, mas essa leve icterÃcia pode se manifestar em condições de esforço excessivo, estresse, insônia, cirurgias, jejum, desidratação, perÃodos menstruais, infecções ou após a ingestão de alguns medicamentos como o paracetamol.
Recentemente, a variação homozigota A(TA)7TAA no promotor do gene UGT1A1 foi associada com hiperbilirrubinemia neonatal. Este polimorfismo de (TA)7, associado com a sÃndrome de Gilbert, é o único alelo encontrado até agora em populações brancas, enquanto que duas outras variantes, (TA)5 e (TA)8, foram identificadas em populações negras.
Este teste sequencia o gene UGT1A1 para identificar os polimorfismos associados à SÃndrome de Gilbert.
| Exigência | Descrição |
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| Materiais |
ou
ou
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| Conservantes | EDTA |
| Volume Recomendável | Sangue: 4ml Saliva: mÃnimo de 1,5 a 2mL |
| Tempo de Jejum | Jejum não obrigatório |
| Conservação |
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| Critérios de Rejeição |
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| Documentos Obrigatórios | Termo de Consentimento |
A metodologia usada no exame é NGS- Sequenciamento de Segunda Geração por Nextera.
O DNA é extraÃdo de sangue periférico ou saliva de forma automatizada (QIASymphony). A técnica principal para o preparo da biblioteca de DNA é utilizando-se a tecnologia de PCR seguido por Nextera. Caso existam regiões não adequadamente cobertas na primeira técnica, é preparada uma nova biblioteca de Nextera ou Sanger. O sequenciamento de segunda geração é realizado na plataforma Illumina e o sequenciamento de Sanger é realizado em um sequenciador automático ABI 3500. O resultado final é uma cobertura de 100% das bases com profundidade acima de 50x nos exons e 5pb de região intrônica adjacente. A chamada de variante é feita através do transcrito de referência a partir da base A do códon de iniciação ATG alinhado contra o genoma de referência GRCh37/hg19.
- Este teste detecta pequenas deleções e duplicações até 17 bp, mas grandes deleções e duplicações não são detectadas por esta metodologia. Outras alterações estruturais,como inversões e translocações também não são detectadas. Havendo suspeita de algumas destas alterações, pode-se usar metodologias como array CGH, MLPA, qPCR ou FISH. - Mutações por expansão de repeats de trinucleotÃdeos não são detectáveis por sequenciamento. - Mutações intrônicas profundas ou em regiões regulatórias, como promotores, não são detectáveis no presente teste. - Alteração epigenéticas não são detectáveis por este teste.