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NÚMERO DE CÓPIAS DO GENE PTCH1 POR MLPA - [710320]

ANS
Prazo de Entrega - 40 dias corridos
Necessário Agendamento
Descrição do Exame

O gene PTCH1 codifica a proteina patched-1, a qual funciona como receptor, onde se conectam ligantes. Essa ligação inicia processos de sinalização que afetam o desenvolvimento e função celulares.

A Sindrome de Gorlin, também conhecida como síndrome do carcinoma basocelular nevóide (NBCCS) é uma síndrome autossômica dominante causada por mutações no gene PTCH1, que se caracteriza pelo desenvolvimento de múltiplos queratocistos mandibulares e/ou carcinomas basocelulares (BCCs).

A utilização da técnica de MLPA, para identificar grandes deleções e duplicações, pode auxiliar na identificação de variantes não detectáveis por sequenciamento. Este teste pode identificar até 21% dos casos negativos para sequenciamento.

Genes Analisados
Instruções
Exigência Descrição
Materiais
  • Sangue Periférico
Conservantes
  • EDTA
Volume Recomendável 2 a 8 ml
Tempo de Jejum Jejum não obrigatório
Conservação
  • Enviar a amostra em tubo primário, sem manipulação, refrigerada (2°C a 8°C).
  • A amostra deve chegar ao laboratório Haoma no prazo máximo de 96h após coleta.
Critérios de Rejeição
  • Amostra congelada
  • Presença de coágulo ou hemolisado
  • Amostra coletada por mais de 96 horas
  • Quantidade de amostra insuficiente
  • Avarias no tubo e/ou recipiente do material enviado
  • Tubo com outros anticoagulantes ou conservante inadequado (ex.: HEPARINA)
  • Amostras sem identificação
  • Sem requisição do médico
Documentos Obrigatórios Termo de Consentimento Formulário de Requisição
Metodologia

A metodologia usada no exame é NGS- Sequenciamento de Segunda Geração por Multiplex.

O DNA é extraído de sangue periférico ou saliva de forma automatizada (QIASymphony). A técnica principal para o preparo da biblioteca de DNA é utilizando-se a tecnologia de PCR multiplexado com molecular barcode (QiaSeqDNA V3). Caso existam regiões não adequadamente cobertas na primeira técnica, é preparada por PCR convencional seguido de Nextera ou Sanger. O resultado final é uma cobertura de 100% das bases com profundidade acima de 50x nos exons e 5pb de região intrônica adjacente. A chamada de variante é feita através do transcrito de referência a partir da base A do códon de iniciação ATG alinhado contra o genoma de referência GRCh37/hg19.

Limitações do exame

- Este teste detecta pequenas deleções e duplicações até 17 bp, mas grandes deleções e duplicações não são detectadas por esta metodologia. Outras alterações estruturais,como inversões e translocações também não são detectadas. Havendo suspeita de algumas destas alterações, pode-se usar metodologias como array CGH, MLPA, qPCR ou FISH. - Mutações por expansão de repeats de trinucleotídeos não são detectáveis por sequenciamento. - Mutações intrônicas profundas ou em regiões regulatórias, como promotores, não são detectáveis no presente teste. - Alteração epigenéticas não são detectáveis por este teste.

Doenças Relacionadas
Termos
Outros nomes
  • Gene PTCH1
  • Síndrome de Gorlin
  • Síndrome de Meier-Gorli
  • Síndrome do Carcinoma Basocelular Nevóide (NBCCS)
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