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NÚMERO DE CÓPIAS DO GENE TSC2 POR MLPA - [710301]

ANS
Prazo de Entrega - 40 dias corridos
Necessário Agendamento
Descrição do Exame

A esclerose tuberosa (TSC), também chamada de Síndrome de Bourneville-Pringle ou Epilóia, é uma doença rara de causa genética. É causada por alterações nos genes TSC1 (no cromossomo 9) ou TSC2 (no cromossomo 16). Apresenta progressivo com surgimento de tumores benignos em diversos órgãos, principalmente cérebro, coração, rins, pele e pulmões. A apresentação clínica varia de acordo com o grau de acometimento dos órgãos afetados, de modo geral a caracterização clínica envolve erupções faciais, epilepsia e deficiência mental, além de alterações na pele (mácula hupomelanótica, angifibroma facial, placas faciais fibrosas), cérebro (nódulos subespendimais, apoplexia), rim (angiomiolipomas, cistos) e coração (rabdomiomas e arritimias).

Dois terços dos indivíduos com TSC apresentam uma mutação "de novo". A distribuição de mutações é aproximadamente 30% para o TSC1 e 50% para TSC2; para os casos familiares é de 15% e 70% para casos simples. Neste exame é realizado o estudo de grandes deleções/duplicações para o gene TSC2 (“tuberous sclerosis 2”), lócus 16p13.3

Genes Analisados
Instruções
Exigência Descrição
Materiais
  • Sangue Periférico
Conservantes
  • EDTA
Volume Recomendável 2 a 8 ml
Tempo de Jejum Jejum não obrigatório
Conservação
  • Enviar a amostra em tubo primário, sem manipulação, refrigerada (2°C a 8°C).
  • A amostra deve chegar ao laboratório Haoma no prazo máximo de 96h após coleta.
Critérios de Rejeição
  • Amostra congelada
  • Presença de coágulo ou hemolisado
  • Amostra coletada por mais de 96 horas
  • Quantidade de amostra insuficiente
  • Avarias no tubo e/ou recipiente do material enviado
  • Tubo com outros anticoagulantes ou conservante inadequado (ex.: HEPARINA)
  • Amostras sem identificação
  • Sem requisição do médico
Documentos Obrigatórios Termo de Consentimento
Metodologia

A metodologia usada no exame é MLPA.

O DNA é extraído de sangue periférico ou saliva de forma automatizada (QIASymphony). Para análise do número de cópias é utilizada a técnica de MLPA (kits MRC-Holland), onde os exons dos genes são hibridizados e amplificados por PCR com sondas fluorescentes específicas e o produto resultante é submetido a análise de fragmento em um sequenciador automático ABI 3500.

Limitações do exame

Este teste não detecta variantes pontuais e pequenas deleções ou duplicações em regiões exonicas, promotoras, intronicas e outros genes não analisados. Adicionalmente, este teste não detecta outras alterações estruturais como translocações e inversões e não detecta grandes deleções e duplicações localizadas nos intervalos entre as sondas. A variação genômica normal na amostra do paciente pode interferir na ligação de sondas.

Doenças Relacionadas
Termos
Outros nomes
  • Epilóia
  • Esclerose tuberosa
  • Genes TSC1 e TSC2
  • MLPA
  • Síndrome de Bourneville-Pringle
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