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A sÃndrome de Brugada é uma canalopatia esporádica e genética caracterizada por anomalias no segmento ST nas derivações V1-V3 no eletrocardiograma (ECG) e um alto risco de arritmias ventriculares e morte súbita. O tÃpico paciente com Brugada é homem, jovem, geralmente hÃgido e com exames fÃsico e cardiovascular sem alterações.
A exata prevalência da Sindrome de Brugada é desconhecida, mas é estimada em 5 em 10.000 individuos em todo o mundo. Apesar de ocorrer nos sexos feminino e masculino, essa doença parece ser de 8 a 10 vezes mais comum em homens e pesquisadores acreditam que a testosterona pode ser responsável por essa diferença.
Neste exame são avaliados os principais genes associados aos diversos sintomas clÃnicos associados à sÃndrome.
| Exigência | Descrição |
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| Materiais |
ou
ou
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| Conservantes | EDTA |
| Volume Recomendável | Sangue: 4ml Saliva: mÃnimo de 1,5 a 2mL |
| Tempo de Jejum | Jejum não obrigatório |
| Conservação |
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| Critérios de Rejeição |
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A metodologia usada no exame é Sequenciamento de Segunda Geração (NGS) por Captura.
O DNA extraÃdo é submetido a sequenciamento de segunda geração na plataforma Illumina, após enriquecimento por um método de captura. Os dados são processados para chamada de variantes (SNVs, pequenas indels) no Pipeline Haoma.
A cobertura média esperada é de acima de 99% das bases com profundidade acima de 10x nos exons e 5pb de região intrônica adjacente, além de outras regiões não-codificantes especÃficas conhecidamente causadoras de fenótipos clÃnicos relevantes até o momento do desenho do ensaio. Genes com cobertura inferior a 98% são devidamente informados na seção de genes analisados. A numeração da variante é feita através do transcrito de referência a partir da base A do códon de iniciação ATG alinhado contra o genoma de referência GRCh37/hg19. A classificação de variantes é feita de acordo com os critérios do Colégio Americano de Genômica e Genética ClÃnica (ACMG).
Este teste detecta >99% das variantes SNVs e de pequenas deleções e duplicações com até 20bp. Variantes maiores que 20bp e menores do que um éxon podem ser detectadas com sensibilidade reduzida. Variantes podem não ser relatadas caso estejam presentes em regiões gênicas não sequenciadas adequadamente, regiões ricas em repetições, regiões intrônicas profundas e áreas com pseudogenes.