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O Painel Multigene de SÃndrome Linfoproliferativa Ligada ao X engloba o sequenciamento completo dos genes SAP (SH2D1A) e XIAP (BIRC4), associados à sÃndrome linfoproliferativa ligada ao X tipos 1 e 2 (XLP1 e XLP2).
Nessa doença, a infecção pelo vÃrus Epstein-Barr (ou outros agentes infecciosos) pode resultar nas seguintes manifestações: mononucleose infecciosa fulminante, sÃndrome de ativação de macrófagos ou linfohistiocitose hemofagocÃtica (HLH), hipogamaglobulinemia e/ou linfomas.
A transmissão é ligada ao X recessiva. Em 60% dos casos o gene responsável codifica a proteÃna SAP (proteÃna associada à molécula sinalizadora de ativação de linfócitos), que regula a ativação de linfócitos T. Em alguns pacientes as mutações afetam o gene que codifica a proteÃna XIAP (inibidor de apoptose ligado ao X), também designado BIRC4. A falha na expressão de XIAP está associada a apoptose aumentada de linfócitos desencadeada por diversos estÃmulos. Os doentes com deficiência de SAP e XIAP têm poucos linfócitos T Natural Killer invariáveis (células iNKT).
| Exigência | Descrição |
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| Materiais |
ou
ou
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| Conservantes | EDTA |
| Volume Recomendável | Sangue: 4ml Saliva: mÃnimo de 1,5 a 2mL |
| Tempo de Jejum | Jejum não obrigatório |
| Conservação |
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| Critérios de Rejeição |
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A metodologia usada no exame é Sequenciamento de Segunda Geração (NGS) por Captura.
O DNA extraÃdo é submetido a sequenciamento de segunda geração na plataforma Illumina, após enriquecimento por um método de captura. Os dados são processados para chamada de variantes (SNVs, pequenas indels) no Pipeline Haoma.
A cobertura média esperada é de acima de 99% das bases com profundidade acima de 10x nos exons e 5pb de região intrônica adjacente, além de outras regiões não-codificantes especÃficas conhecidamente causadoras de fenótipos clÃnicos relevantes até o momento do desenho do ensaio. Genes com cobertura inferior a 98% são devidamente informados na seção de genes analisados. A numeração da variante é feita através do transcrito de referência a partir da base A do códon de iniciação ATG alinhado contra o genoma de referência GRCh37/hg19. A classificação de variantes é feita de acordo com os critérios do Colégio Americano de Genômica e Genética ClÃnica (ACMG).
Este teste detecta >99% das variantes SNVs e de pequenas deleções e duplicações com até 20bp. Variantes maiores que 20bp e menores do que um éxon podem ser detectadas com sensibilidade reduzida. Variantes podem não ser relatadas caso estejam presentes em regiões gênicas não sequenciadas adequadamente, regiões ricas em repetições, regiões intrônicas profundas e áreas com pseudogenes.