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Este exame permite a tipificação HLA com a identificação dos alelos HLA-DQA1 e HLA-DQB1 em média resolução e pode revelar associação ao desenvolvimento de Doença CelÃaca (intolerância ao Glutén). Para fechar o diagnóstico de doença celÃaca é necessário combinar a clÃnica, a análise laboratorial e histopatologica. Sabe-se que os marcadores DQ2 e DQ8, componentes do HLA, estão associados à doença celÃaca. Enquanto na população normal 90% dos indivÃduos apresentam DQ2 e 10% o DQ8; para a investigação de doença celÃaca estes marcadores atuam como etapa no diagnóstico de exclusão. Os alelos que codificam DQ2 e DQ8 são encontrados em até 30% das pessoas, desta forma, se o suspeito de doença celÃaca não apresentar estes marcadores, a probabilidade de se confirmar a hipótese diagnóstica é muito baixa. Tendo, portanto, alto valor preditivo negativo, ou seja, DQ2 e DQ8 negativos excluem o diagnóstico de DC com confiança de 99%. Adicionalmente, este estudo de haplótipos é especialmente recomendado nos casos de biópsia de jejuno inconclusiva ou para pacientes onde a biópsia não é uma opção de diagnóstico; para isto recomenda-se combinar os resultados com a pesquisa dos anticorpos antiendomÃsio e antitransglutaminase.
| Exigência | Descrição |
|---|---|
| Materiais |
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| Conservantes |
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| Volume Recomendável | 4ml |
| Tempo de Jejum | Jejum não obrigatório |
A metodologia usada no exame é PCR-SSOP.
O DNA é extraÃdo de sangue periférico ou saliva de forma automatizada (QIASymphony). A tipagem HLA pelo método de “Polymerase Chain Reaction – Reverse Sequence Specific Oligonucleotide Probe” (PCR-SSOP) é baseada na amplificação especÃfica de éxons do gene HLA utilizando primers biotinilados. Após a amplificação, os fragmentos são hibridados com beads marcados com sondas especÃficas. Após isto, um marcador fluorescente é acrescentado à reação para identificação das beads positivas e negativas. A leitura é realizada em um citômetro de fluxo que identifica a positividade de cada bead bem com sua especificidade. O resultado é analisado utilizando um software que interpreta a positividade de cada bead e compara com um banco de dados e seleciona o resultado da amostra.
A técnica de PCR-SSOp “Polymerase Chain Reaction – Reverse Sequence Specific Oligonucleotide Probe” resulta em tipificações HLA em média resolução.