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A Osteogênese Imperfeita (OI) pode ser classificada em V tipos, sendo o tipo I o mais leve e o tipo II, o mais severo; os outros tipos tem sinais e sintomas que variam entre esses dois. Os genes COL1A1 e COL1A2 presentes nos cromossomos 17 e 7, respectivamente, codificam o colágeno tipo I, o qual predomina na derme, tendões, ligamentos, fáscias, vasos sanguÃneos e dentina e é a forma exclusiva encontrada no osso maduro. As mutações que produzem a OI podem causar a redução da sÃntese e da secreção do colágeno tipo I. A produção diminuÃda do colágeno tipo I, com estrutura normal, geralmente leva à OI tipo I, forma mais leve. A formação de colágeno com estrutura molecular alterada leva à OI de evolução mais grave, até letal, dependendo da natureza da mutação, de seu efeito a nÃvel molecular, da estabilidade e da capacidade de alterar a fibrilogênese.
Neste teste é realizado o sequenciamento completo do gene COL1A2.
| Exigência | Descrição |
|---|---|
| Materiais |
ou
ou
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| Conservantes | EDTA |
| Volume Recomendável | Sangue: 4ml Saliva: mÃnimo de 1,5 a 2mL |
| Tempo de Jejum | Jejum não obrigatório |
| Conservação |
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| Critérios de Rejeição |
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A metodologia usada no exame é NGS- Sequenciamento de Segunda Geração por Multiplex.
O DNA é extraÃdo de sangue periférico ou saliva de forma automatizada (QIASymphony). A técnica principal para o preparo da biblioteca de DNA é utilizando-se a tecnologia de PCR multiplexado com molecular barcode (QiaSeqDNA V3). Caso existam regiões não adequadamente cobertas na primeira técnica, é preparada por PCR convencional seguido de Nextera ou Sanger. O resultado final é uma cobertura de 100% das bases com profundidade acima de 50x nos exons e 5pb de região intrônica adjacente. A chamada de variante é feita através do transcrito de referência a partir da base A do códon de iniciação ATG alinhado contra o genoma de referência GRCh37/hg19.
- Este teste detecta pequenas deleções e duplicações até 17 bp, mas grandes deleções e duplicações não são detectadas por esta metodologia. Outras alterações estruturais,como inversões e translocações também não são detectadas. Havendo suspeita de algumas destas alterações, pode-se usar metodologias como array CGH, MLPA, qPCR ou FISH. - Mutações por expansão de repeats de trinucleotÃdeos não são detectáveis por sequenciamento. - Mutações intrônicas profundas ou em regiões regulatórias, como promotores, não são detectáveis no presente teste. - Alteração epigenéticas não são detectáveis por este teste.