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A hiperplasia adrenal congênita (HAC), ou hiperplasia congênita da suprarrenal (HCSR), é causada pela deficiência na enzima que participa da sÃntese do cortisol na glândula adrenal. Principal enzima é a 21-Hidroxilase, codificada pelo gene CYP21. A herança associada a HAC é de caráter autossômico recessivo, afetando 1 a cada 15 mil nascidos vivos. A principal forma de diagnóstico é através de triagem neonatal, pela investigação das mutações no gene da CYP21. Para isso, realiza-se pesquisa das 10 mutações mais freqüentes no gene CYP21, que também são encontradas no pseudogene. O gene CYP21 é amplificado (exon 1 ao 10) através da reação em cadeia da polimerase (PCR), numa segunda etapa uma nova PCR alelo-especÃfica é realizada. Para cada uma das mutações pesquisadas (P30L, I172N, Cluster, Ins T, R356W, Q318X, V281L, P453S e I2 splice) são realizadas duas PCR: a primeira tem como alvo o alelo mutante, enquanto a segunda procura o alelo selvagem. Adicionalmente, para a mutação I2 splice outra etapa de PCR é requerida pois a população normal apresenta dois alemos polimórficos. A décima mutação avaliada neste teste é a Del 8, através de metodologia similar a anterior, mas utilizando DNA genômico para análise. Os alelos sem mutações identificadas são posteriormente seqüenciados para a pesquisa de outras mutações, que apresentam uma freqüência menor.
| Exigência | Descrição |
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| Materiais |
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| Conservantes |
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| Volume Recomendável | 2 a 8 ml |
| Tempo de Jejum | Jejum não obrigatório |
| Conservação |
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| Critérios de Rejeição |
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A metodologia usada no exame é Sequenciamento de Primeira Geração e MLPA.
O DNA é extraÃdo de sangue periférico ou saliva de forma automatizada (QIASymphony). Os produtos de PCR dos genes requisitados são preparados para a reação de sequenciamento de primeira geração em um sequenciador automático Applied ABI 3500. Para análise do número de cópias é utilizada a técnica de MLPA, onde todos os exons dos genes são hibridizados e amplificados por PCR com sondas fluorescentes especÃficas e o produto resultante é submetido a análise de fragmento no ABI 3500.
- Este teste detecta pequenas deleções e duplicações até 17 bp, mas grandes deleções e duplicações não são detectadas por esta metodologia. Outras alterações estruturais,como inversões e translocações também não são detectadas. Havendo suspeita de algumas destas alterações, pode-se usar metodologias como array CGH, MLPA, qPCR ou FISH. - Mutações por expansão de repeats de trinucleotÃdeos não são detectáveis por sequenciamento. - Mutações intrônicas profundas ou em regiões regulatórias, como promotores, não são detectáveis no presente teste. - Alteração epigenéticas não são detectáveis por este teste.