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A análise da sequência do HRAS, o único gene conhecido atualmente associado à sÃndrome de Costello, detecta mutações de sentido incorreto em 80-90% dos indivÃduos com o diagnóstico clÃnico da SÃndrome. Esse gene fornece instruções para a formação de uma proteÃna chamada HRAS, a qual ajuda a controlar o crescimento e divisão celular. Mutações que causam a Sindrome de Costello levam a produção de uma proteÃna HRAS que permanece constantemente ativa, o que leva a constante divisão e crescimento celular. O diagnóstico clÃnico deve ser reconsiderado se nenhuma mutação HRAS for identificada, e outras sÃndromes da rota RAS/MAPK devem ser consideradas como diagnósticos alternativos.
A sÃndrome de Costello é uma sÃndrome autossômica dominante de uma anomalia congênita múltipla e de retardo mental caracterizada por falha no desenvolvimento na infância como resultado de dificuldades severas de alimentação pós-natal, baixa estatura, caracterÃsticas faciais grosseiras (lábios cheios, boca grande). O paciente apresenta pêlos finos (encaracolados ou ralos), pele flácida com dobras profundas nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, papilomata da face da região perianal, hipotonia difusa e laxidade das articulações com desvio ulnar dos pulsos e dedos e tendões de Aquiles estreitos. O acometimento cardÃaco inclui hipertrofia cardÃaca (geralmente miocardiopatia hipertrófica tÃpica), defeito cardÃaco congênito (geralmente estenose pulmonar valvular) e arritmia.
IndivÃduos com a sÃndrome de Costello têm um risco de aproximadamente 15% do seu tempo de vida de desenvolver tumores malignos incluindo rabdomiossarcoma e neuroblastoma em crianças pequenas e carcinoma celular temporário da bexiga em adolescentes e adultos jovens.
| Exigência | Descrição |
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| Materiais |
ou
ou
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| Conservantes | EDTA |
| Volume Recomendável | Sangue: 4ml Saliva: mÃnimo de 1,5 a 2mL |
| Tempo de Jejum | Jejum não obrigatório |
| Conservação |
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| Critérios de Rejeição |
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| Documentos Obrigatórios | Termo de Consentimento |
A metodologia usada no exame é Sequenciamento de Segunda Geração (NGS) por Captura.
O DNA extraÃdo é submetido a sequenciamento de segunda geração na plataforma Illumina, após enriquecimento por um método de captura. Os dados são processados para chamada de variantes (SNVs, pequenas indels) no Pipeline Haoma.
A cobertura média esperada é de acima de 99% das bases com profundidade acima de 10x nos exons e 5pb de região intrônica adjacente, além de outras regiões não-codificantes especÃficas conhecidamente causadoras de fenótipos clÃnicos relevantes até o momento do desenho do ensaio. Genes com cobertura inferior a 98% são devidamente informados na seção de genes analisados. A numeração da variante é feita através do transcrito de referência a partir da base A do códon de iniciação ATG alinhado contra o genoma de referência GRCh37/hg19. A classificação de variantes é feita de acordo com os critérios do Colégio Americano de Genômica e Genética ClÃnica (ACMG).
Este teste detecta >99% das variantes SNVs e de pequenas deleções e duplicações com até 20bp. Variantes maiores que 20bp e menores do que um éxon podem ser detectadas com sensibilidade reduzida. Variantes podem não ser relatadas caso estejam presentes em regiões gênicas não sequenciadas adequadamente, regiões ricas em repetições, regiões intrônicas profundas e áreas com pseudogenes.