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O sequenciamento completo do gene MEFV pode detectar mutações que podem estar associadas à Febre Mediterrânea Familiar. A Febre Mediterrânea Familiar (FMF) é um distúrbio genético autossômico recessivo caracterizado por curtos surtos recorrentes de febre, acompanhados de dor abdominal, dot torácica, dor articular e um eritema semelhante à erisipela. Tipicamente, esses episódios duram de 12 a 72h e podem variar na severidade. As doze mutações mais comuns relatadas como causadoras de FMF e um polimorfismo/ mutação são responsáveis por aproximadamente 85% dos alelos anormais em populações de armênios, judeus sefardim, árabes, ou turcos.
A FMF afeta primariamente populações originárias da região mediterrânea, principalmente pessoas com descendência armena, arabe, turca e judia.
Mutações no gene MEFV causam a Febre Mediterrânea familiar. Esse gene codifica a proteina pirina (também conhecida como marenostrina), a qual esta envolvida com o sistema imune, auxiliando no processo de inflamação. Mutações nesse gene reduzem a atividade da pirina, o que prejudica o controle do processo inflamatório, o qual pode lesar tecidos e órgãos quando inapropriado ou prolongado.
A análise do DNA é recomendada para pacientes que apresentam sinais ou sintomas sugestivos deste distúrbio para confirmar o diagnóstico clÃnico. A análise direta do gene da doença de FMF também está recomendada para a triagem de portador de casais em que pelo menos uma das pessoas está em alto risco. O sequenciamento dos exons 2, 3, 5 e 10 do gene da FMF está disponÃvel e detecta uma estimativa de 97% de todas as mutações conhecidas.
| Exigência | Descrição |
|---|---|
| Materiais |
ou
ou
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| Conservantes | EDTA |
| Volume Recomendável | Sangue: 4ml Saliva: mÃnimo de 1,5 a 2mL |
| Tempo de Jejum | Jejum não obrigatório |
| Conservação |
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| Critérios de Rejeição |
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| Documentos Obrigatórios | Termo de Consentimento |
A metodologia usada no exame é NGS- Sequenciamento de Segunda Geração por Multiplex.
O DNA é extraÃdo de sangue periférico ou saliva de forma automatizada (QIASymphony). A técnica principal para o preparo da biblioteca de DNA é utilizando-se a tecnologia de PCR multiplexado com molecular barcode (QiaSeqDNA V3). Caso existam regiões não adequadamente cobertas na primeira técnica, é preparada por PCR convencional seguido de Nextera ou Sanger. O resultado final é uma cobertura de 100% das bases com profundidade acima de 50x nos exons e 5pb de região intrônica adjacente. A chamada de variante é feita através do transcrito de referência a partir da base A do códon de iniciação ATG alinhado contra o genoma de referência GRCh37/hg19.
- Este teste detecta pequenas deleções e duplicações até 17 bp, mas grandes deleções e duplicações não são detectadas por esta metodologia. Outras alterações estruturais,como inversões e translocações também não são detectadas. Havendo suspeita de algumas destas alterações, pode-se usar metodologias como array CGH, MLPA, qPCR ou FISH. - Mutações por expansão de repeats de trinucleotÃdeos não são detectáveis por sequenciamento. - Mutações intrônicas profundas ou em regiões regulatórias, como promotores, não são detectáveis no presente teste. - Alteração epigenéticas não são detectáveis por este teste.