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Mutações neste gene estão associados ao câncer colorretal hereditário não polipóide (HNPCC), também conhecido como SÃndrome de Lynch, representa cerca de 10% dos casos de câncer do intestino grosso. É uma sÃndrome de predisposição genética associada a risco aumentado de câncer intestinal e outros tumores, razão pela qual a preferência atual é pela denominação de SÃndrome de Lynch, apesar do nome HNPCC continuar em uso.
Se um indivÃduo é portador da mutação, a chance de transmissão para cada filho é de 50%. A penetrância do gene é da ordem de 80%, ou seja, se um indivÃduo herdar a mutação de um de seus pais, a chance de desenvolver câncer intestinal é de 80%. Como vimos, há também risco aumentado de desenvolvimento de outros tumores. O tipo de tumor associado guarda relação com o gene do sistema de reparo que está mutado. Os dois principais genes envolvidos são o h-MLH1 e o h-MSH2, (60% a 70% das mutações).
| Exigência | Descrição |
|---|---|
| Materiais |
ou
ou
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| Conservantes | EDTA |
| Volume Recomendável | Sangue: 4ml Saliva: mÃnimo de 1,5 a 2mL |
| Tempo de Jejum | Jejum não obrigatório |
| Conservação |
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| Critérios de Rejeição |
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| Documentos Obrigatórios | Termo de Consentimento Formulário de Requisição |
A metodologia usada no exame é NGS- Sequenciamento de Segunda Geração por Multiplex.
O DNA é extraÃdo de sangue periférico ou saliva de forma automatizada (QIASymphony). A técnica principal para o preparo da biblioteca de DNA é utilizando-se a tecnologia de PCR multiplexado com molecular barcode (QiaSeqDNA V3). Caso existam regiões não adequadamente cobertas na primeira técnica, é preparada por PCR convencional seguido de Nextera ou Sanger. O resultado final é uma cobertura de 100% das bases com profundidade acima de 50x nos exons e 5pb de região intrônica adjacente. A chamada de variante é feita através do transcrito de referência a partir da base A do códon de iniciação ATG alinhado contra o genoma de referência GRCh37/hg19.
- Este teste detecta pequenas deleções e duplicações até 17 bp, mas grandes deleções e duplicações não são detectadas por esta metodologia. Outras alterações estruturais,como inversões e translocações também não são detectadas. Havendo suspeita de algumas destas alterações, pode-se usar metodologias como array CGH, MLPA, qPCR ou FISH. - Mutações por expansão de repeats de trinucleotÃdeos não são detectáveis por sequenciamento. - Mutações intrônicas profundas ou em regiões regulatórias, como promotores, não são detectáveis no presente teste. - Alteração epigenéticas não são detectáveis por este teste.