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A polipose adenomatosa familiar (FAP) é uma doença autossômica dominante caracterizada pelo desenvolvimento de numerosos pólipos adenomatosos e um grande risco para o surgimento de tumores colorretais. Existem a forma clássica autossômica dominante e a forma autossômica recessiva (mais branda).
Um tipo mais brando de polipose adenomatosa familiar, chamada polipose adenomatosa familiar autossômica recessiva, também foi identificado. Pessoas com o tipo autossômica recessiva desta doença têm menos pólipos do que aqueles com o tipo clássico. Menos de 100 pólipos geralmente se desenvolvem, ao invés de centenas ou milhares (como na forma clássica). A herança autossômica recessiva desta doença é causada por mutações em um gene diferente do que os tipos clássicos e atenuadas de polipose adenomatosa familiar.
Mutações no gene MUTYH causam essa forma de polipose adenomatosa familiar (também chamado polipose associada à MYH). Mutações nesse gene evitam que as células corrijam os erros que ocorrem durante a replicação do DNA, em preparação para a divisão celular. Como estes erros se acumulam no DNA de uma pessoa, a probabilidade de crescimento excessivo de células aumenta, levando a pólipos do cólon e da possibilidade de câncer de cólon.
| Exigência | Descrição |
|---|---|
| Materiais |
ou
ou
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| Conservantes | EDTA |
| Volume Recomendável | Sangue: 4ml Saliva: mÃnimo de 1,5 a 2mL |
| Tempo de Jejum | Jejum não obrigatório |
| Conservação |
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| Critérios de Rejeição |
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| Documentos Obrigatórios | Termo de Consentimento Formulário de Requisição |
A metodologia usada no exame é NGS- Sequenciamento de Segunda Geração por Multiplex.
O DNA é extraÃdo de sangue periférico ou saliva de forma automatizada (QIASymphony). A técnica principal para o preparo da biblioteca de DNA é utilizando-se a tecnologia de PCR multiplexado com molecular barcode (QiaSeqDNA V3). Caso existam regiões não adequadamente cobertas na primeira técnica, é preparada por PCR convencional seguido de Nextera ou Sanger. O resultado final é uma cobertura de 100% das bases com profundidade acima de 50x nos exons e 5pb de região intrônica adjacente. A chamada de variante é feita através do transcrito de referência a partir da base A do códon de iniciação ATG alinhado contra o genoma de referência GRCh37/hg19.
- Este teste detecta pequenas deleções e duplicações até 17 bp, mas grandes deleções e duplicações não são detectadas por esta metodologia. Outras alterações estruturais,como inversões e translocações também não são detectadas. Havendo suspeita de algumas destas alterações, pode-se usar metodologias como array CGH, MLPA, qPCR ou FISH. - Mutações por expansão de repeats de trinucleotÃdeos não são detectáveis por sequenciamento. - Mutações intrônicas profundas ou em regiões regulatórias, como promotores, não são detectáveis no presente teste. - Alteração epigenéticas não são detectáveis por este teste.