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A Esclerose Tuberosa Complexa (TSC) é um distúrbio genético autossômico dominante que afeta a diferenciação, proliferação e a migração precoce celular, resultando em uma variedade de lesões que podem afetar virtualmente todos os sistemas do corpo.
A TSC envolve anormalidades da pele (máculas hipomelanóticas, angiofibromas faciais, placas de chagrém, placas faciais fibrosas, fibromas ungueais), cérebro (tubérculos corticais, nódulos subependimais, convulsões, retardo mental/desenvolvimento tardio), rim (angiomiolipomas, cistos) e coração (rabdomiomas, arritmias).
Clinicamente, a TSC exibe um padrão de herança autossômica dominante, com uma alta taxa de mutação espontânea. Dois diferentes locus genéticos responsáveis pela TSC foram identificados: um no banda 9q34 (também conhecido como TSC1) e outro na banda 16p13 (TSC2).
O gene TSC1 codifica a proteina hamartina e o TSC2 codifica a tuberina. Mutações nesses genes impedem que a célula produza hamartina e/ou tuberina funcionais. A perda dessas proteinas permite que a célula cresça e se divida incontrolavelmente, de forma que pode se desenvolver tumores benignos em diferentes tecidos e órgãos.
Neste teste é realizado o sequenciamento completo do gene TSC1.
| Exigência | Descrição |
|---|---|
| Materiais |
ou
ou
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| Conservantes | EDTA |
| Volume Recomendável | Sangue: 4ml Saliva: mÃnimo de 1,5 a 2mL |
| Tempo de Jejum | Jejum não obrigatório |
| Conservação |
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| Critérios de Rejeição |
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A metodologia usada no exame é NGS- Sequenciamento de Segunda Geração por Multiplex.
O DNA é extraÃdo de sangue periférico ou saliva de forma automatizada (QIASymphony). A técnica principal para o preparo da biblioteca de DNA é utilizando-se a tecnologia de PCR multiplexado com molecular barcode (QiaSeqDNA V3). Caso existam regiões não adequadamente cobertas na primeira técnica, é preparada por PCR convencional seguido de Nextera ou Sanger. O resultado final é uma cobertura de 100% das bases com profundidade acima de 50x nos exons e 5pb de região intrônica adjacente. A chamada de variante é feita através do transcrito de referência a partir da base A do códon de iniciação ATG alinhado contra o genoma de referência GRCh37/hg19.
- Este teste detecta pequenas deleções e duplicações até 17 bp, mas grandes deleções e duplicações não são detectadas por esta metodologia. Outras alterações estruturais,como inversões e translocações também não são detectadas. Havendo suspeita de algumas destas alterações, pode-se usar metodologias como array CGH, MLPA, qPCR ou FISH. - Mutações por expansão de repeats de trinucleotÃdeos não são detectáveis por sequenciamento. - Mutações intrônicas profundas ou em regiões regulatórias, como promotores, não são detectáveis no presente teste. - Alteração epigenéticas não são detectáveis por este teste.