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O gene TWIST1 é o único gene associado a SÃndrome de Saethre-Chotzen, onde os indivÃduos afetados apresentam sinostose coronal (uni o bilaterais), assimetria facial (particularmente em indivÃduos com sinostose unicoronal) ptose e sindactilia. A inteligência geralmente é normal, ainda que os indivÃduos com grandes deleções são mais propensos a apresentar atrasos no desenvolvimento. As mutações no gene TWIST1 detectam-se em cerca de 80% dos indivÃduos afetados através de uma combinação de análises de deleção/duplicação e análise de sequência. A análise da sequência do éxon 1 do gene TWIST1 detecta todas as mutações intragênicas no gene TWIST1. O éxon 1 é o único que é traduzido neste gene. Devido a que as caracterÃsticas clÃnicas das sÃndromes de Muenke e Saethre-Chotzen se sobrepõem, deve considerar-se o teste para a mutação p.Pro250Arg do gene FGFR3 quando não encontram-se mutações em TWIST1. Além disso, já foi publicado que uma famÃlia com as tÃpicas caracterÃsticas fenotÃpicas da sÃndrome de Saethre-Chotzen e sem mutações no gene TWIST1 apresentavam a mutação p.Gln289Pro no gene FGFR2. Por isso, também deve considerar-se o estudo deste gene se não encontram mutações em TWIST1.
Esse teste não realiza o procedimento de MPLA do gene TWIST1 que pode explicar até 28% dos casos. Em caso único de suspeita de Saethre-Chotzen é recomendado a realização da técnica de MLPA do gene TWIST1 em conjunto com este exame.
| Exigência | Descrição |
|---|---|
| Materiais |
ou
ou
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| Conservantes | EDTA |
| Volume Recomendável | Sangue: 4ml Saliva: mÃnimo de 1,5 a 2mL |
| Tempo de Jejum | Jejum não obrigatório |
| Conservação |
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| Critérios de Rejeição |
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A metodologia usada no exame é NGS- Sequenciamento de Segunda Geração por Multiplex.
O DNA é extraÃdo de sangue periférico ou saliva de forma automatizada (QIASymphony). A técnica principal para o preparo da biblioteca de DNA é utilizando-se a tecnologia de PCR multiplexado com molecular barcode (QiaSeqDNA V3). Caso existam regiões não adequadamente cobertas na primeira técnica, é preparada por PCR convencional seguido de Nextera ou Sanger. O resultado final é uma cobertura de 100% das bases com profundidade acima de 50x nos exons e 5pb de região intrônica adjacente. A chamada de variante é feita através do transcrito de referência a partir da base A do códon de iniciação ATG alinhado contra o genoma de referência GRCh37/hg19.
- Este teste detecta pequenas deleções e duplicações até 17 bp, mas grandes deleções e duplicações não são detectadas por esta metodologia. Outras alterações estruturais,como inversões e translocações também não são detectadas. Havendo suspeita de algumas destas alterações, pode-se usar metodologias como array CGH, MLPA, qPCR ou FISH. - Mutações por expansão de repeats de trinucleotÃdeos não são detectáveis por sequenciamento. - Mutações intrônicas profundas ou em regiões regulatórias, como promotores, não são detectáveis no presente teste. - Alteração epigenéticas não são detectáveis por este teste.