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Muitas das caracterÃsticas da SÃndrome de Angelman resultam da perda de função do gene UBE3A. Normalmente, as pessoas herdam uma cópia do gene UBE3A de cada progenitor. Ambas as cópias são ativadas em diversos tecidos do organismo, sendo que, em algumas partes do corpo (como certas áreas do cérebro), somente a cópia proveniente da mãe é ativada. Isso é causado por um fenômeno conhecido como imprinting genômico. Se a cópia materna do gene UBE3A é perdida devido uma alteração cromossomica ou mutação, o individuo não terá cópias ativas do gene em algumas partes do cérebro.
Diversos mecanismos genéticos podem inativar ou deletar a cópia materna do gene UBE3A. A maioria dos casos de Angelman (cerca de 70%) ocorre quando um segmento do cromossomo 15 materno contendo esse gene é deletado. Em outros casos (aproximadamente 11%), a Sindrome de Angelman é causada por uma mutação na cópia materna do gene UBE3A.
Em uma pequena porcentagem dos casos, a Sindrome de Angelman resulta da herança de 2 cópias do cromossomo 15 do pai (cópias paternas) ao invés de uma cópia de cada progenitor (mãe e pai). Esse fenômeno é chamado de dissomina uniparental paterna. Raramente, essa sindrome pode ser causada por uma translocação ou por uma mutação ou outra alteração na região do DNA que controla a ativação do gene UBE3A. Essas mudanças geneticas podem inativar o gene UBE3A ou outros genes da cópia materna do cromossomo 15.
| Exigência | Descrição |
|---|---|
| Materiais |
ou
ou
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| Conservantes | EDTA |
| Volume Recomendável | Sangue: 4ml Saliva: mÃnimo de 1,5 a 2mL |
| Tempo de Jejum | Jejum não obrigatório |
| Conservação |
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| Critérios de Rejeição |
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A metodologia usada no exame é NGS- Sequenciamento de Segunda Geração por Multiplex.
O DNA é extraÃdo de sangue periférico ou saliva de forma automatizada (QIASymphony). A técnica principal para o preparo da biblioteca de DNA é utilizando-se a tecnologia de PCR multiplexado com molecular barcode (QiaSeqDNA V3). Caso existam regiões não adequadamente cobertas na primeira técnica, é preparada por PCR convencional seguido de Nextera ou Sanger. O resultado final é uma cobertura de 100% das bases com profundidade acima de 50x nos exons e 5pb de região intrônica adjacente. A chamada de variante é feita através do transcrito de referência a partir da base A do códon de iniciação ATG alinhado contra o genoma de referência GRCh37/hg19.
- Este teste detecta pequenas deleções e duplicações até 17 bp, mas grandes deleções e duplicações não são detectadas por esta metodologia. Outras alterações estruturais,como inversões e translocações também não são detectadas. Havendo suspeita de algumas destas alterações, pode-se usar metodologias como array CGH, MLPA, qPCR ou FISH. - Mutações por expansão de repeats de trinucleotÃdeos não são detectáveis por sequenciamento. - Mutações intrônicas profundas ou em regiões regulatórias, como promotores, não são detectáveis no presente teste. - Alteração epigenéticas não são detectáveis por este teste.