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A neurofibromatose do tipo II (NF2) é também conhecida como neurofibromatose central. Manifesta-se, caracteristicamente, por neurinoma bilateral do nervo auditivo (acústico, oitavo par craniano) ou schwannomatose familial. Os sintomas geralmente são associados à degeneração do oitavo par craniano (diminuição da acuidade auditiva, desequilÃbrio) ou de outros nervos cranianos – resultando em dor de cabeça, diminuição da acuidade visual, etc. Desta forma, a NF2 diferencia-se da NF1 por apresentar neurofibromas localizados no sistema nervoso central, com a ausência de manchas café-com-leite e neurofibromas periféricos. O diagnóstico definitivo deste segundo tipo de neurofibromatose é a presença de schwannoma vestibular lateral.
O diagnóstico é provável quando existir um parente em primeiro grau com NF2 ou quando o afetado possuir uma massa tumoral unilateral no oitavo par craniano ou duas das seguintes manifestações: neurofibroma, glioma, meningioma, schwannoma ou catarata precoce. Os critérios acima, da mesma maneira que os usados para diagnóstico da NF1, foram elaborados pelo NIH (NIH Consensus Development Conference Neurofibromatosis, 1991). É causada por mutações no cromossomo 22, mais especificamente em 22q12.2.
| Exigência | Descrição |
|---|---|
| Materiais |
ou
ou
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| Conservantes | EDTA |
| Volume Recomendável | Sangue: 4ml Saliva: mÃnimo de 1,5 a 2mL |
| Tempo de Jejum | Jejum não obrigatório |
| Conservação |
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| Critérios de Rejeição |
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| Documentos Obrigatórios | Termo de Consentimento |
A metodologia usada no exame é NGS- Sequenciamento de Segunda Geração por Multiplex.
O DNA é extraÃdo de sangue periférico ou saliva de forma automatizada (QIASymphony). A técnica principal para o preparo da biblioteca de DNA é utilizando-se a tecnologia de PCR multiplexado com molecular barcode (QiaSeqDNA V3). Caso existam regiões não adequadamente cobertas na primeira técnica, é preparada por PCR convencional seguido de Nextera ou Sanger. O resultado final é uma cobertura de 100% das bases com profundidade acima de 50x nos exons e 5pb de região intrônica adjacente. A chamada de variante é feita através do transcrito de referência a partir da base A do códon de iniciação ATG alinhado contra o genoma de referência GRCh37/hg19.
- Este teste detecta pequenas deleções e duplicações até 17 bp, mas grandes deleções e duplicações não são detectadas por esta metodologia. Outras alterações estruturais,como inversões e translocações também não são detectadas. Havendo suspeita de algumas destas alterações, pode-se usar metodologias como array CGH, MLPA, qPCR ou FISH. - Mutações por expansão de repeats de trinucleotÃdeos não são detectáveis por sequenciamento. - Mutações intrônicas profundas ou em regiões regulatórias, como promotores, não são detectáveis no presente teste. - Alteração epigenéticas não são detectáveis por este teste.