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FARMACOGENÉTICA DA HIPERTENSÃO

Prazo de Entrega - 25 dias úteis
Código
FGCAHI
Interpretação
Farmacogenética da hipertensão arterial
A hipertensão arterial se associa a taxas de morbidade e mortalidade consideravelmente elevadas, sendo um dos problemas mais importantes de saúde pública, especialmente nos países desenvolvidos. Estima-se que a hipertensão afete cerca de mil milhões de pessoas em todo o mundo. A hipertensão é uma doença assintomática e de fácil detecção, porém apresenta complicações graves e letais se não tratada a tempo. A hipertensão crônica é o fator de risco modificável mais importante para o desenvolvimento tanto de doenças cardiovasculares, como de doenças cerebrovasculares e renais.

Tratamento farmacológico da hipertensão
No tratamento farmacológico da hipertensão arterial são utilizados uma série de medicamentos que compensam os mecanismos da sua fisiopatologia: alfa e beta bloqueadores, antagonistas de cálcio, inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), entre outros. Apesar dos últimos avanços no tratamento farmacológico da hipertensão, nem todos os pacientes com hipertensão arterial conseguem alcançar os níveis tensionais esperados com a medicação e muitos devem combinar dois ou mais fármacos. Calcula-se que entre 40 e 60% dos pacientes com hipertensão não conseguem alcançar o efeito esperado com a medicação. Esta falta de efeito do tratamento farmacológico da hipertensão pode ser devida em grande parte a causas genéticas, pois a variação do genoma humano é um dos fatores mais importantes responsáveis por modular a resposta individual aos medicamentos. A Farmacogenética estuda como as diferenças genéticas entre os indivíduos influenciam na resposta distinta aos fármacos. Em consequência, a análise genética dos polimorfismos implicados nas distintas respostas ao tratamento farmacológico da hipertensão é de grande importância em um grupo considerável de pacientes. Este exame estuda as principais enzimas metabolizadoras e alvos implicados no efeito e toxicidade dos distintos tratamentos farmacológicos da hipertensão arterial. A análise proporciona informação relevante sobre os 33 fármacos mais utilizados, a partir do estudo de 30 polimorfismos genéticos, descritos na bibliografia científica, presentes nas enzimas do sistema citocromo P450: CYP2D6, CYP2C9, CYP2C19, CYP3A4, e CYP1A2.

INDICAÇÕES
- Pacientes com hipertensão que desejam personalizar o tratamento baseados no seu perfil genético.
- Pacientes com hipertensão nos quais o tratamento farmacológico não apresente os resultados esperados.
Material
SANGUE TOTAL
Método(s) e valor(es) de referência
MétodoParâmetroValor de referência
PCR EM TEMPO REAL + LONG RANGE PCRMÉTODO

                                                    
Produção do exame
Volume Mínimo 10 mL
Prazo 25 dias úteis
Realização Segunda a sexta-feira
Meio(s) de coleta Tubo com EDTA (roxo)
Instruções de preparo
Solicita-se o envio obrigatório de : (FGCAHI) - Consentimento Informado e Questionário - Farmacogenética (disponíveis no site do DB); - Pedido médico.
Instruções de distribuição
Transportar refrigerado (2°C a 8°C). (FGCAHI)
Instruções de rejeição
Amostras com coleta inadequada, tubo vazado ou não identificado, fora do prazo de estabilidade e/ou fortemente hemolisadas serão rejeitadas (FGCAHI)
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